É com grande atenção que tenho notado, nos últimos meses, a emergência de novas tribos urbanas. E longe dos clássicos metaleiros, hippies, tatuados, regueiros e afins, eles podem ser definidos numa palavra: MEDO.
Uma dessas novas tribos, se é que dá para chamar assim, é simplesmente bizarra. São os emos de Jesus, ou os crentes-emos. Esses seres, híbridos entre o bom e velho emo psicopata que conhecemos e o crente inconveniente que gostaríamos de não conhecer espalham o terror por onde passam.
Para se ter ideia de quão nova é essa tribo, é só colocar o nome dela no Google e porcurar por imagens: não há! Até pensei em tirar fotos, mas eles iriam poderiam pensar que estou tentando roubar a alma deles. E o pior de tudo: agora fiquei sabendo que já existe o "emocore-gospel". Quando pensava que as coisas não poderiam ficar piores, sim, elas pioram.
Imagine que esses tribeiros andam de crucifixo de cores berrantes, bíblia fluorescente e sapatos social rosa. Agora, pensem bem, que tipo de imagem isso evoca? A do capeta tirando onda!
No escopo das tribalização da sociedade, estou criando, também, minha própria tribo: a tribo normal. As pessoas da minha tribo usam roupas normais, cortes de cabelos discretos, trabalham e estudam para se mostrarem para a sociedade. Nos seu tempo livre, os normais dedicam-se a pequenos serviços domésticos, jogam futebol, ouvem boa música e até fazem sexo! E, o mais impressionante, utilizam-se de erva para tomar uma bebida que passa de mão em mão conhecida como chimarrão!!!
Atividades plenamente praticadas pelos Normais |
É gente, me identifico plenamente com essa tribo: stresses, pagamentos de contas, rotina e brigas de trânsito. A terrível sina de se pertencer a uma tribo que não se pode sair!
Um abraço sufocante e normal à todos!
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