Alguém gosta de pagar as toneladas de imposto às quais somos submetidos na terra do futebol maroto? Creio que ninguém goste.
Estava eu matutando, imerso em contas e mais contas que, graças ao meu esforço e planejamento, consigo saldar. Uma pergunta invadiu a minha mente: como se livrar dessas cargas absurdas de impostos? Foi então que se fez uma luz, através de minhas recentes leituras. E sim, essa luz veio da igreja. Estou praticamente convertido.
Você que me conhece, ou, ao menos, percebe minhas críticas entrelineares aos que se utilizam da fé alheia, deve estar se dizendo: pronto, o Fabrício pirou de vez! Calma lá! Eu explico.
No Brasil, com pouco menos de R$ 500,00 , se pode abrir uma igreja e se ver livre, para sempre, todo o sempre, dos temíveis impostos, o tinhoso das minhas ( e suas) finanças. Então penso: e por que, lhufas, não??? Tudo o que eu comprar em nome da igreja estará livre de todos os impostos! É a salvação... e em vida!!!! Me sinto um Gilgamesh ( leia sobre a história da Babilônia, muito além do reggae).
Pensando nisso, estive articulando, junto com os comparsas desse site, um nome. Igreja da Fábrica da Fé. Um bom nome talvez, mas estou aberto à sugestões. Talvez, Igreja da Fábrica di Dio. Para quem não notou, fábrica de deus ( o dedo preto do logo é o dedo de deus, em uma referência remota à obra de Michelângelo).
Criando nossa própria igreja poderemos atirar grana pro alto como certos pastores... acho que eles fazem isso pra ver se deus pega alguma parte pra ele |
Quanto aos nossos dogmas, não se preocupem. Não queremos seguidores, nem temos pretenções evangelizadoras, até porque não preciso demonstrar nenhum pressuposto teológico para tal empreitada na terra brasilis. Apenas queremos nos livrar da usurpação coletiva para enriquecimento ilícito de poucos ( impostos). Se alguém quer conforto espiritual, procure outra coisa.
Também não quero dizimar nada, porque não tenho acesso aos paraísos ( fiscais ) para onde são enviadas as grandes somas arrecadadas daqueles que são enganados por ter fé demais.
Ao contrário do que dizia Raul, não pretendemos transformar cuspe em mel. Apenas transformar o que é nosso no que é nosso e não forrar mais bolsas de certas dePUTAdas... ao menos saberemos, de fato, pra onde vai o dinheiro dos nossos impostos.
Posso ser mesquinha, avarento, pensar em dinheiro. Mas garanto, eu penso. E respeito todos aqueles que acreditam no que fazem sem desrespeitar o próximo... e respeito, meus caros, é a base de tudo.
Raul e Marcelo Nova já anteviam os fenenêmenos eclesiáticos da atualidade, vide " Pastor João e a Igreja Invisível" |
Chega de bobagem, impostos, charlatanisse... e toca Raul aeeee!
Um abraço sufocante e eclesiáticos à todos!
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