quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cortando o rabo do macaco: literatura de banheiro

    Sou um ser extremamente incomodado com as coisas do mundo.O que venho reclamar nesse momento é algo por qual todos passamos nos momentos íntimos: frases de banheiros.
   Adoro as frases do tipo: FAVOR URINAR DENTRO DO VASO! Certamente quem escreveu essa frase é uma mulher que nunca viu um homem mijando. Por que você acha que o pênis tem uma cabeça? É, cabeça do pênis, ela pensa sozinha, tem autonomia para lançar seus dejetos onde quiser.

Que técnica maravilhosa: certamente quem escreveu essa frase nunca viu um homem mijando




      Outra frase muito boa: JOGUE O LIXO NO LIXO.Sim, e onde mais colocaríamos o tal lixo? Na pia? Quando o lixo cai no chão, quem o faz crê que está fazendo uma boa ação,contribuindo para a manutenção do emprego do encarregado de limpar a porcaria toda.
    A clássica: PUXE A DESCARGA QUANTAS VEZES FOR NECESSÁRIO. Essa é de alguém que não quer apreciar a obra de outrem, o que,convenhamos, não é exatamente agradável, mas, como disse Gump, o Forrest "merda acontece!".
Cocozinho maravilha: merda acontece,como dizia Forrest Gump, aqui copiado pelo pessoa do Hermes e Renato 

    Ahhh, e tem também quem pensa que o vaso sanitário é um triturador de lixo, colocando coisas inacreditáveis lá dentro, o que resulta em frases do tipo PEDE-SE NÃO JOGAR OBJETOS NO VASO SANITÁRIO.
  Tem também as frases meio sem sentido: NÃO SUBA NO VASO, RISCO DE ACIDENTE GRAVE. Caramba, por que motivo alguém sobe num vaso? Para ver se tem peixes na caixa d'água? 
   E como esquecer das frases que as pessoas deixam no banheiro, do tipo LUÍZA TE AMO! Isso, claro, no banheiro masculino, com o devido correspondente no banheiro do sexo oposto. Quando, a pessoa homenageada vai ler isso? Ou será que quem escreveu, escreve para um amado que mudou de sexo?
   Como esquecer dos telefones de tarados de plantão. Acho que tem gente que acha que banheiro é classificado. Isso é um nicho de mercado inexplorado e que daria muita grana. Anúncios, principalmente de serviços sexuais, em portas de banheiro.
   É pessoas, esse local sagrado, onde são compostas as músicas do emocore, funk ,axé, etc. ( e onde deveriam ficar) é um local onde as pessoas exercitam a criatividade e um dos poucos locais onde a maioria da população brasileira pratica a arte textual. Muitas das coisas que vemos nos cotidianos deveriam sumir dos nossos olhares por esse buraquinho mágico que se alimenta de xixi e cocô. Infelizmente não é assim que funciona.
Essa frase está errada... se o banheiro for em Brasília

   Seria mesmo o Congresso o destino final de todas as cagadas? Ou apenas o reflexo das cagadas que damos?

   LAVE BEM AS MÃOS ANTES DE ME DAR UM ABRAÇO SUFOCANTE!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

"Música eletrônica": uma broca para os ouvidos

   Música eletrônica. Não se percebe uma grande contradição nesse termo?  Música, não é aquilo feito por músicos em instrumentos musicais? Então, por qual motivo dizem que aquele barulho irritante feitos por DJ's é música?
   Ora, outra coisa que me pertuba muito são os tais dos interpretes dessas músicas. Geralmente o que se vê é isso:


     Mas, quem de fato faz as "músicas" é isso:


   Sim, meus caros. Gordos nojentos que passam dias na frente do computador fazendo essas "músicas" pagam para mulheres gostosas e caras sarados ficarem mexendo a boca e fazendo umas dancinhas toscas enquanto rola a canção.
   Por favor, isso é horrível. Quem realmente gosta dessas músicas. É obvio que ninguém, caso ao contrário, não se precisaria consumir drogas para freqüentar as baladas raves. Esse jeito, penso, é o único modo de suportar esses barulhos horríveis.
  E os nomes dos ritmos são o melhor: house, trance, psy e por aí vai. Esse último é a atualização do " ide e procriai"  pra mim... piçai! Que horror! Pra mim é tudo tuntituntitunti.
   Deveriam obrigar as pessoas que fazem esses troços a ouvirem o que elas mesmas produzem. Mas infelizmente a tortura está fora de moda desde o fim das ditaduras militares na América Latina. Resta-me ser torturado nas noites em que tento me divertir por aí.
  

   Um abraço sufocante e embalado à todos!

sábado, 16 de outubro de 2010

Cada um na sua: o (des)respeito ao próximo!

  Sei que vou dançar sobre campo minado e serei condenado em mais de uma centena de religiões por esse meu post, mas, depois das mais recentes investidas dos meus amigos crentes, tenho que soltar a palavra, e, podem crer, ela não está na Bíblia.

Como diria Alemão Ronaldo, ou o Gessinger: é campo minado meu chapa!
   O que motiva esse meu post não é ódio religioso, tão em voga nessas eleições,posto que é coisa que não tenho. E por qual motivo não tenho esse ódio? Porque tenho a triste tendência a respeitar os que estão no meu redor, respeito esse que, há tempos, vem faltando para certos praticantes religiosos.
   Hoje, mais uma vez, tentaram me converter no ônibus. Ahhhh, por favor! Não tento converter ninguém ao que eu creio, por que motivo eu tenho que ser convertido? Eu só queria chegar ao centro da cidade e acabei chegando ao limite da minha paciência! Ainda assim fui educado com a pobre criatura, tentando dispensá-la da maneira mais cordial o possível.
   Vamos traçar um paralelo. Digamos que você, que sai na rua à caça de conversões, ganhasse um mega prêmio na loteria, você o dividiria comigo? É obvio que não! Uma coisa tão boa assim você guardaria para si e para os seus. O mesmo posso dizer da sua religião. Se ela é tão boa, guarde-a para si, e deixe-me seguir na minha paz.
    Fomos criados na diferença. Deus, Zeus, Alá, Javé, O Universo, O Grande Arquiteto, ou qualquer coisa superior em que cremos nos criou de formas diferentes. Tá bom, talvez no Oriente Extremo tenha faltado um pouco de criatividade ( talvez estivesse cançado!), mas, grosso modo, somos todos diferentes.

Falta de criatividade divina ou a diferença na igualdade?
  Sou pecador, por certo que sim. Mas se existem seres que pensam ser tão melhores do que eu, por favor, me respeitem na minha diferença. Nos últimos tempos, eu, e outras pessoas que conheço, têm sido alvo dessas incoveniências até na universidade, o espaço da compreensão por excelência. 
  Fora o incoveniente pessoal, ainda há o clássico incoveniente da poluição visual com o já famigerado crente sujão. Quem já não viu a mensagem abaixo colada por aí?

"Jesus breve voltará, aleluia, em Porto Alegre ele vai morar, aleluia, as pessoas vão gostar, aleluia" Wander Wildner
      Ora amigos, crentes, todos somos. Todos cremos em alguma coisa, o que nos faz, por lógica linguística, crentes. Então, parceiros, vamos nos respeitar nas suas crenças. Leiam novamente todo o post. Em nenhum momento ataco suas crenças, ataco seus ataques à minha pessoa. Os respeito na sua diferença. Peço o mesmo.
   Talvez eu esteja errado. Ótimo! Vai sobrar mais espaço no céu! Não há como saber quem está certo ou errado. A única verdade absoluta que existe é que não existem verdades absolutas. Mas todos cremos em algo, apenas escolhemos caminhos diferentes. O meu pode ser bem tortuoso, mas é meu.
   Como seres sociais que somos, o contato é inevitável. E o respeito necessário. Sigam suas vidas no que vocês creem ser a felicidade. Eu sigo a minha vida, ainda que, na visão do meu amigo do ônibus, seja uma Highway to Hell cheia de pecados, da hora que acordo até a hora que durmo ( e até quando tô dormindo!).

Capa de Highway to Hell, de 1979: será que nossa vida se resume à esse camnho?
    Mais respeito. Mais paz. Não comam Hellman's.

  Um abraço sufocante e respeitoso à todos!
  

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Na frente e atrás: um breve histórico do duplo sentido

   Desde que o idioma do homem resultou na língua portuguesa e começamos a cantar, existem músicas com duplo sentido. Desde as canções de escárnio cantadas pelos trovadores medievos até os dias de hoje. O que venho reclamar, meus caros, não é a dubiedade, mas sim, a qualidade do que invade meus orifícios auditivos.
   No Brasil, como em muitos outros países, temos as músicas-chicletes: aquelas coisas que, mesmo sem gosto algum, não conseguimos parar de consumir, sabe deus o  motivo. Uma coisa que é fato, é que todas essas músicas têm um sentido por trás do que está sendo realmente dito.
   O que minha memória alcança é a onda, maldita onda, do axé dos anos 90. Alguém pensa que era realmente para " ralar na boca da garrafa" ou para "segurar o tchan"? Na verdade, alguém sabe o que é tchan?
  Pois é, felizmente quem cantava a música da garrafa se ralou, porém, ninguém segurou o tchan,  o que fez com que, durante vários anos, nossas vidas fossem invadidas por canções sem sentido algum ( olha o quibe!) e ditatoriais ( mexa isso, rebola aquilo, levanta não sei o que....). Quando completamos 10 anos do fim da ditadura política, estavámos na ditadura musical.
Campões noventistas de letras de duplo sentido
   Bueno minha gente, agora os tempos são outros. O que agride meus tímpanos, além das versões forró de grandes clássicos do rock (que realmente me fazem querer estar morto), é o tal do sertanejo universitário.
   Ora bolas, se chegou à universidade, deveria ter, ao menos, letras inteligentes. Um exemplo bem simples: " dar uma fugidinha com você"! Caramba, genial ( altas doses de sarcasmo)! Pessoas, troquem a letra "g" de fugida por "d" e teremos, então, a real intenção do autor de tal proeza.
   Saindo do exemplo acima, todas as letras de duplo sentido, independente do ritmo em que estão, ao menos em nosso país, sempre levam ao bom e velho sexo, ou você realmente achava que o que o cara botava e tirava a hora que queria da garagem da vizinha era um carro?
Sexo: esse ato natural é sempre a razão da duplicidade de sentido nas músicas
   Agora, não entendo o motivo de não se falar da coisa em si. Veja o funk carioca e suas belas canções. Falam explicitamente do sexo, e são letras tão belas...
   Queria, de verdade, entender a mente dos compositores de tais atrocidades. O problema não é falar sobre sexo, mas só de sexo. Existem muitas outras coisas para as quais se pode dar um sentido dubio. Mas nãããão, sexo é vida, como já dizia a propaganda (e dá grana), e porque não ajudar as pessoas a fazê-lo? Esses caras deveriam ajudar a pagar a educação dos filhos sem pais também!
   Meu discurso já tá quase moralista puritano estadunidense. Mas, enfim, me revolta o estômago ter que pegar um ônibus e escutar a rádio que o motora escolhe tocando essas "músicas" com as quais não torturaria nem meus inimigos.
   Por favor senhores compositores, utilizem suas cabeças de cima na hora de comporem. E já que o jeito é dar uma fugidinha, foge, e não volta mais, por favor!

   Um abraço sufocante e engarrafado à todos!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Inclusão Digital: Dançando Sobre Espinhos

Antes de mais nada, não sentarei o pau no projeto de Inclusão Digital. Realmente foi algo inovador e de grande valor para o naco da população brasileira que não tinha acesso, nem sequer, ao glorioso Pentium 386, outrora, top de linha. E se caso eu resolvesse fazer isso, pouco importaria para o mundo, pois a minha opinião não tira o sono de ninguém.

Voltando aos fatos negativos... hehe... Bom, fatos negativos estão pairando no ar. O que me dizem do Orkut que a muito virou um ponto de encontro de corinthianos, digo, maloqueiros? Garanto que são eles que ficam espalhando que o Orkut vai ser pago (e o pior é que tem gente que acredita e fica preocupada) e que passam a tarde inteira divertindo-se roubando comunidades. – Hey, sou mano, sou corinthiano, sou sofredor. Tenho esse direito, mano!

Câmera Digital: essa é phoda! Tudo é motivo para tirar fotos! Eeee alegria! Nunca vi tanta foto de pessoas com XXL, Pixa-in e com belos bigodes marotos, aqueles que surgem quando estamos aí pelos 14 ou 15 anos, nos rapazes (e em algumas moças também).

Celular: a Vileirisse More. Andando na rua e vem, lá de longe, aquele bando de corinthianos, digo, mano e um deles, provavelmente o Conde Maloqueiro, com um celular na mão, ou até mesmo pendurado no pescoço, como um belo colar, tocando alucinadamente... um funk! E quando resolvem escutar essas músicas bem altas no ônibus? Ahhh!!! Certamente não existe nada mais irritante.

Para fechar, escreverei algumas frases de corinthianos, digo, maloquerios (ah, sempre me engano) para fins de reconhecimento de uma possível ameaça musical vinda de um dispositivo chamado celular.

- É nóis!

- Vida loka!

- 1000 grau!

- Eu sô mais eu!

- Se pá!

- Antes de me criticar, me supere!

Bom, se ouvirem essas frases por aí, corram!

Um puta abraço do afrodescendente do blog! “É nóis, Queiroiz”

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Um tributo às reuniões corporativas





O mundo corporativo oferece - além de dinheiro, vaidade e ganância – as tradicionais e hilariantes reuniões corporativas. Um lugar mágico com mesas redondas, cadeiras confortáveis, olhares medrosos e o melhor: uma linguagem própria. O sujeito, promovido a pouco, tenta situar-se na empresa com linguagens que aprendeu em algum livro de auto-ajuda empresarial. Ao invés de dizer “o negócio da empresa” ele diz “core business”, “follow up” tentando dizer “acompanhar”, supply chain, brieffing...
E então estamos em uma reunião, você deve estar se perguntando “porquê estou aqui?”, olha para frente e vê seu chefe gordo pronto para mijar a todos somente para cumprir o protocolo, além daquelas pessoas que realmente não gostariam de estar ali, mas que estão presentes por falta de carisma empresarial. Ponto básico: o diretor, que também está presente, é tarado – um cara até legal, mas longe da presença do chefe. Se pudéssemos tirar uma foto dos pensamentos – desse começo de reunião – veríamos balões escritos assim:
O chefe Olha a cara de medo deles. É hora do meu show!
Diretor Tinha que ter um copo de uísque agora.
O jovem promovido – a cara de mau dele me impressiona, acho que estou excitado.
O subordinado Acho que vou vomitar.
Eu Em uma batalha de iguanas e calangos, quem ganharia?
O show começa e o chefe está suando pacas. Ele certifica se alguém poderia estar gravando e arrisca seu primeiro palavrão da manhã. Não obstante, o diretor fica calado e fazendo “sim” com a cabeça incessantemente; o jovem promovido observa aprendendo o que vai reproduzir daqui alguns anos e o subordinado fica desejando a morte. Até que é decretado o fim do 1º round no momento em que a secretária bate na porta - ela entra – e poderíamos fotografar esse momento:
O ChefeBelas ancas, boa contratação.
DiretorJá comi. Acho que a vi no TIA CARMEN* ano passado. Estava bêbado demais para lembrar.
O jovem promovidoque sapato horrível! O chefe está olhando para ela. Tenho que chamar a atenção – pigarros.
O subordinadoXingue ela, xingue ela também. Ó meu Deus!!!
Eu – Eu comeria. Se não tivesse comprometido com a mulher mais bonita do mundo - ;-) viu Jaque.

O 2º round começa com o 64º palavrão da manhã e todos já estão exaustos esperando uma definição do chefe. A secretária gostosa já se foi dando tempo a todos em pensar no que dizer. O Chefe já está cansado – malhar os outros dá trabalho (trocadilhos free) – e o diretor procura o telefone da secretária no celular; o jovem vai adotar uma atitude rude com a secretária e, quando for promovido novamente, vai demiti-la.
O nocaute vem quando o subordinado levanta e diz:
- Então é melhor me demitir!!!
Era o momento que o chefe estava esperando a manhã inteira; claro, não demitir o subordinado quando deveria faz com que o seu ego fique maior – será conhecido como chefe, o bondoso.
- Vou te dar uma segunda chance – diz o chefe – trate você de aproveitá-la. - Serviço feito – pensa.
Fazer com que o funcionário se sinta culpado e ainda sair com a fama de compreensível obriga o subordinado a trabalhar mais.
Se pudéssemos fotografar esse momento:
O chefeSou o máximo, simplesmente.
Diretor – finalmente, demorou hein? Eu não resistiria tanto. Recapitulando: ligo para a secretária e escolho um motel onde há uísque. Minha mulher não vai desconfiar de nada.
O jovem promovido – estou todo molhadinho. Será que o chefe olhou para mim?
O Subordinado - Sorte a minha de trabalhar numa empresa onde há pessoas compreensivas. Preciso trabalhar mais.
Eu – Espero que tenha sobrado café para mim. As bolachas certamente não sobraram.

Então pessoal, note você que nada na empresa foi resolvido e que as diversas reuniões corporativas não resolvem absolutamente nada. A não ser o ego do chefe, a oportunidade de sexo do diretor, o aprendizado de palavras em inglês do jovem, a insignificância do subordinado... Pelo menos o cara fala em trade off, upgrade, lead time...
A big hug for everyone! Ou apenas um abraço a todos!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Fé - impostos = grana: como viver no paraíso (fiscal)

     Alguém gosta de pagar as toneladas de imposto às quais somos submetidos na terra do futebol maroto?  Creio que ninguém goste.
   Estava eu matutando, imerso em contas e mais contas que, graças ao meu esforço e planejamento, consigo saldar. Uma pergunta invadiu a minha mente: como se livrar dessas cargas absurdas de impostos? Foi então que se fez uma luz, através de minhas recentes leituras. E sim, essa luz veio da igreja. Estou praticamente convertido.
   Você que me conhece, ou, ao menos, percebe minhas críticas entrelineares aos que se utilizam da fé alheia, deve estar se dizendo: pronto, o Fabrício pirou de vez! Calma lá! Eu explico.
   No Brasil, com pouco menos de R$ 500,00 , se pode abrir uma igreja e se ver livre, para sempre, todo o sempre, dos temíveis impostos, o tinhoso das minhas ( e suas) finanças. Então penso: e por que, lhufas, não??? Tudo o que eu comprar em nome da igreja estará livre de todos os impostos! É a salvação... e em vida!!!! Me sinto um Gilgamesh  ( leia sobre a história da Babilônia, muito além do reggae).
   Pensando nisso, estive articulando, junto com os comparsas desse site, um nome. Igreja da Fábrica da Fé. Um bom nome talvez, mas estou aberto à sugestões. Talvez, Igreja da Fábrica di Dio. Para quem não notou,  fábrica de deus ( o dedo preto do logo é o dedo de deus, em uma referência remota à obra de Michelângelo).

Criando nossa própria igreja poderemos atirar grana pro alto como certos pastores... acho que eles fazem isso pra ver se deus pega alguma parte pra ele
     Quanto aos nossos dogmas, não se preocupem. Não queremos seguidores, nem temos pretenções evangelizadoras, até porque não preciso demonstrar nenhum pressuposto teológico para tal empreitada na terra brasilis. Apenas queremos nos livrar da usurpação coletiva para enriquecimento ilícito de poucos ( impostos). Se alguém quer conforto espiritual, procure outra coisa.
   Também não quero dizimar nada, porque não tenho acesso aos paraísos ( fiscais ) para onde são enviadas as grandes somas arrecadadas daqueles que são enganados por ter fé demais.
O dinheiro de dízimos serve para comprar terrenos no paraíso... como as Ilhas Cayman
     Ao contrário do que dizia Raul, não pretendemos transformar cuspe em mel. Apenas transformar o que é nosso no que é nosso e não forrar mais bolsas de certas dePUTAdas... ao menos saberemos, de fato, pra onde vai o dinheiro dos nossos impostos.
    Posso ser mesquinha, avarento, pensar em dinheiro. Mas garanto, eu penso. E respeito todos aqueles que acreditam no que fazem sem desrespeitar o próximo... e respeito, meus caros, é a base de tudo.

Raul e Marcelo Nova já anteviam os fenenêmenos eclesiáticos da atualidade, vide " Pastor João e a Igreja Invisível"

    Chega de bobagem, impostos, charlatanisse... e toca Raul aeeee!


   Um abraço sufocante e eclesiáticos à todos! 

domingo, 10 de outubro de 2010

O que agrada à todos

  Alguém já parou para pensar nas únicas coisas que agradam à todos? Jesus?Comida? Simpsons? Não, nada disso. Dinheiro amigos, e seu correspondente carnal, o sexo. Apenas isso agrada à todos, em todas as culturas, em todos os tempos.
   Desde o início dos tempos o homem tem um só objetivo: conseguir produzir excedentes, para conseguir dinheiro e trocá-lo por sexo. É algo horrível a ser pensando, mas, (in) felizmente, é a realidade.
A quantidade de pessoas com que se pratica sexo é diretamente proporcional à quantidade de grana que se tem
    Meus caros, apesar de estarmos imersos numa socidade em que o sexo é tudo ( não vou discutir esse ponto!), ele não existe sozinho. Muito mais do que carinho, amor e compreeensão, é fundamental ter dinheiro para chamar a atenção do seu sexo oposto, caso você seja homem. Mulheres apenas precisam existir para chamar a atenção dos homens.
    Mas, o dinheiro não serve apenas para o sexo, serve para sacanagens de uma forma geral. Se fosse o contrário, Brasília não teria a necessidade de existir. Ou alguém se sentiu bem vendo aquele queridão enfiando grana nas meias? Olhando-se por esse ponto, o sexo é a melhor coisa que se pode conseguir com dinheiro.
   Tenho observado, também, que o dinheiro tem perdido muito do seu valor para a conquista do sexo com a constante rickymartinização da sociedade. Dentro do próprio sexo, o dinheiro serve apenas para pagar a entrada do drive-in.

A rickymartnização da sociedade pode ter ajudado nas recentes crises econômicas

  Minha teoria é a seguinte: com a crescente quantidade de pessoas não utilizando suas genitálias para que foram  feitas, o dinheiro perdeu muito do seu valor. Com grandes executivos de grandes bancos virando a casaca, é possível que o mercado da profanação da carne humana tenha perdido seu valor, gerando uma crise em cascata. Prostitutas pobres geram um grande rombo no sistema financeiro,  maior do que o  gerado por premiações sem sentido para executivos de instituiões falidas, pois são a base da pirâmide social, posto que grande parte do dinheiro conseguido por homens é destinado à elas.
   Quanto menos dinheiro rodar, menos bolsas vão rodar, e a economia pára. É necessário reatrelar  o dinheiro à pratica do sexo, antes que novamente uma crise venha a nos deixar de quatro, e olha que não é no sentido bom do sexo...
   Usar dinheiro para conseguir sexo, comprando carros, casas, férias e afins também é essencial. Gasta-se cerca de R$ 1.000,00 para cada vez em que se transa, o que faz do sexo um aliado fundamental da economia. Um mundo sem sexo é um mundo fodido (?).
   É o sexo, não o excesso de bebida que faz o mundo girar. Então, meus enfantes, cuidem-se, mas não se comportem!!!


   Um abraço sufocante e sensual à todos!!!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Emo: a Origem 3 – Caminhando na Terra-Média

Eu sou um grande fã da trilogia do Senhor dos Anéis. Fã mesmo. Tenho todos os livros, filmes e jogos... Mas conversando com excelentíssimo Fabrício sobre as origens mais remotas dos Emos, não pude deixar de notar a semelhança entre os elfos, criados pelo glorioso Tolkien, e os Eminhos, apelidinhos e inhos. (Quanta fofura, hein?)

Elfos, criaturas que estavam sempre cantando músicas que passam algum tipo sofrimento. São calmos e, de certo modo... Afeminados. Conversam com plantas e animais e tem as orelhas pontudas.

Notaram alguma semelhança? Não? Ah, fala sério... Pois bem, descreverei esta espécie classificada na ordem dos animais como Emotivous Affeminatus Fiukyus.

Restart... Pronto. Comecei pegando pesado já. Não preciso nem descrever as letras de suas musiquinhas. Emos gostam de transparecer algum tipo de sofrimento, como se o mundo todo estivesse contra eles. Sim, isso é algo comum na adolescência, mas eu fui adolescente e ser rebelde era misturar cachaça com refri e contar pra todo mundo que tinha ficado bêbado (Oh passado tenebroso).

Os Emos não têm orelhas pontudas! Não, realmente não tem, mas pintam lágrimas sob os olhos!!! Repito, pintam lágrimas sob os olhos! Elfos usavam calças apertadas e botas. Ok, Emos usam calças apertadas. E quando digo calças apertadas, falo estilo Zezé de Camargo, ou seja, homens que não tem o saco escrotal... E as botas foram substituídas pelos Nikes com um cano mais longo e coloridos. Ah, sim, faltou falar dos arcos e flechas. Elfos tinham muita destreza com estas armas, mas os Emos usam sua destreza, se é que têm, na criação de bandinhas com cabelos de periquito e óculos estilo Velma do Scooby-Doo e fazer poses com a câmera na frente do espelho.

Bom, para fechar esse post, vou colocar uma frase que me deixou muito revoltado e certamente os revoltará: a banda Fresno vai abrir o show do Bon Jovi no Brasil. Quando escutei isso, certamente verteu sangue de meus ouvidos e quando eu li, o estrabismo passou a fazer parte da minha vida...

Um puta abraço do, além de afrodescendente, estrábico!


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Emo: a Origem 2 - O Céu Não é o Limite

   Continuando a saga histórica das origens dos emos ( leia o post " Emo: a origem), vamos a mais alguns fatos.
   Agora que já sabemos que eles, assim como Peter Park, também foram picados por aranhas ( apenas não tiveram a sorte de ser uma aranha geneticamente modificada!), vamos pensar em outra coisa. Por onde a aranha solta a sua teia? Isso mesmo galera, não é pela mão, isso explica em muita a opção sexual dessas nossas amiguinhas.
Veja a sequência: aranha real, Homem-aranha herói, e como realmente deveria acontecer
   Na ausência de material colante e branco, parecido com teias, nossas amiginhas preenchem seus orifícios com outras coisas com as características parecidas com as que acabei de mencionar. Vou deixar que imaginem o que seja ok?!
   Outra coisa sobre essas dóceis criaturas que chamamos de emo, tem a ver com os esportes que praticam. Como não podem tecer teias, eles trataram de arrumar outros meios de subir pelas paredes. Alguém aí já ouviu falar do le parkour? Pois é. trata-se daquele "esporte" estranho, mais sem sentido do que muitas teorias da conspiração, em que os caras sobem nas coisas por aí. E alguém já viu algum homem, com cara e jeito de homem, que utilize seu órgão masculino para coisas de homem, praticando isso? Eu também não. Se sua resposta foi sim, então você também viu os trapalhões fazendo isso na década de 70.
Le Parkur emo: perceba que as roupas coloridas correspondem com a boa prática do esporte de subir em coisas
   Antigamente, antes da emoficação da sociedade, utilizavámos outros artifícios para transpor obstáculos e alcançar pontos elevados: escadas, bancos, até o famoso pézinho.

Exemplo de objeto utilizado por homens para tranpor obstáculos

   Por fim, creio que seja interessante, caso você encontre um desses seres saltitantes por aí, que explique à ele a possibilidade de se desviar de obstáculos ou até, quem sabe, usar uma escada! Da minha parte, penso que até seja uma boa prática esportiva, pois os acidentes contribuem para a manutenção da população emo ou, na melhor das hipóteses, um batida na cabeça pode até ajudar a desentupir o cérebro.

Um abraço sufocante e santitante à todos!!!

domingo, 3 de outubro de 2010

Eleições

  Como bom observador que penso que sou, não poderia deixar de tecer alguns comentários sobre nosso querido processo eleitoral.
  Vamos ao primeiro ponto. Veja a imagem abaixo:
Se fazem isso com as ruas, imaginem nos cargos ... ao menos vão poupar papel higiênico
   É amigos, creio que a imagem acima seja de comum conhecimento de todos. Provavelmente as proximidades sua zona eleitoral estava assim: uma zona, com perdão do trocadalho do carilho. Não sei o que esses candidatos ( e espero que eles não venham a passar de candidatos) pensam. Imagine a cena: você indo votar e, de repente, olha para o chão e vê um candidato que não conhece e, do nada, muda seu voto! Será que é isso que essas meigas criaturas pensam que pode acontecer?
  Eu queria ver essas mesmas pessoas que fizeram essa sujeira toda limpando-a. É uma total falta de respeito para com as cidades e pessoas. Se não nos respeitam agora, imaginem o que farão depois... vamor até ter saudades do tempo em que sujavam apenas o chão!
  Outro ponto. Os jingles, meu Deus, os jingles. Quem será que disse para esses marketeiros que isso ajuda a formar alguma opinião ou coisa assim? Eu juro que votaria num cara que andasse com um carro de som tocando "You shook me all night long (AC/DC) ... vote no Chico"! Eu votava no cara. Mesmo sem propostas e se ele nem soubesse o número da candidatura dele.
  Outra coisa. Caramba, como tem gente fazendo boca de urna... Ainda bem que é proibido. Imagina se não fosse? Era o voto de cabresto novamente.
  Agora, porque esses caras que sabem que vão perder, gastam um monte de dinheiro fazendo jingles idiotas, joganto santinho em asfalto e comprando votos? Só pode ser um disturbio de auto-afirmação. É para dizer aos amigos que já concorreu à algo. Mas concorrer não é nada. No Rio de Janeiro o Macaco Tião ficou em terceiro lugar para prefeito nas eleições municipais de 88. E olha que eu tenho mais respeito por macacos do que por certos políticos e/ou autores de livros de auto-ajuda.

Macaco Tião: qualquer um pode ser candidato, então vai para casa bater nas crianças
   Bueno, os absurdos estão aí e o futuro está ali na frente. Como disse Russo, vem chegando a primavera, época de eleição, e com ela a perfeição. Pra quem escuta essa música há 16 anos e ainda não percebeu, ele estava sendo irônico.
  
  
   Um abraço sufocante e de santinho para todos!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Futuro da nação


Há muito tenho visto uma prática comum entre pessoas "adultas" de escrever sobre adolescentes e crianças. Eu - ou você - cidadão de bem, entra num carro onde há uma criança de 4 anos e qual a música que o pai da criatura coloca? Tchutchucão. Isso mesmo, um jingle idiota e um cachorro mangolão dançando estranhamente, o que nos leva a crer que a formação dessas crianças está sendo direcionada a criar consumidores de drogas: Funk, Calipso ou axé. Você pode estar pensando: - aaah, mas o ricardo é muito exagerado. - Não sou, minha gente, pois -
lembre você - na mesma época em que foi lançado o "Tchutchuca treme o bumbum treme, treme, treme" foi lançado logo depois "mexe a cintura com o tchutchucão". Claro, a liguagem e lógica vulgar do funk carioca modificado para formato eufêmico infantil -
"inocente". Podemos afirmar que os produtos comprados para as nossas crianças sã
o diretamente relacionadas àquilo que gostaríamos de consumir, ou seja, se somos pessoas sugestionáveis a modismos e consumidores de porcarias, incentivaremos, mesmo que inconscientemente, nossos filhos a consumirem porcarias.






Bom, para não me alungar muito, digamos que na infancia de seu filho deu tudo errado e na adolescência ele está escutando Nx Zero e Restart. Você olha e se pergunta: O que deu errado? (respondido no parágrafo anterior).



Para ver se você consegue recuperar seu filho, eu recomendaria duas opções: a mais indicada é utilização de medicamentos, violência e sessões diárias de filmes com censura mínima 18 anos, mas os efeitos colaterais dessa técnica ainda tem consequencias desconhecidas.

Outra forma é fazer exatamente o que você acharia chato: conversar com ele de forma franca aberta e sincera. Frases comuns:
--> Meu filho (a), olha-se no espelho;
--> você não acha um absurdo pintar lágrimas caindo dos olhos?
--> Jogar futebol é legal, quem sabe você não deixa de se vestir de desenho animado?
--> meu filho (a), novamente, olhe-se no espelho.
--> A realidade pode ser legal;
--> meu filho (a), novamente, olhe-se no espelho.

FIQUE ATENTO!!!!! Esse é a última alternativa para que seu filho aos 50 anos não fique assim:

Um abração pra galera!!!

Idosos Circenses do Mal

Bem amigos da rede Globo... Não, não... Começar com Galvão Bueno não é legal. Até porque esse post não tem nada a ver com ele... Espera! Até existe uma semelhança, levando em conta que começarei falando sobre a terceira idade.

Hoje andando pelas ruas movimentadas desta cidade, estava eu apressado (se tivesse um corpo aerodinâmico, levantaria vôo... Noooossa, Ícaro!) desviando das pessoas que caminham vagarosamente despreocupadas e admirando vitrines, quando de repente, um senhor de idade simplesmente pára, se vira e olha para trás. Acho que se eu estivesse alguns centímetros mais perto dele, teria acontecido uma catástrofe. E, assim que passei por ele, olhei para trás e ele continuou seu caminho. Sempre notei que pessoas de idade fazem isso com uma certa frequência. Comecem a prestar atenção, depois de lerem este texto, que eles simplesmente congelam, sem o menor aviso, fazem uma manobra de 180º e logo em seguida voltam a seguir sua vidas.

Percebi outra coisas intrigante também: os motoristas de empresas de segurança particular. Aí vocês me questionam: “Mas o que isso tem a ver com o parágrafo acima sobre os velhos, digo, idosos e suas manobras arriscadas, senhor afrodescendente?”

Primeiro: não sou senhor. Se fosse, provavelmente meus cabelos seriam louros e minha pele clara.

Segundo: calma, eu chego lá...

Já perceberam a agressividade que os motoristas dessas viaturas andam por aí? Estão sempre com seus temíveis óculos escuros, cara de mal (estilo Stallone) e queimando pneu... Uaaauuu, quanta masculinidade! Quanta destreza, senhores pilotos do mal!

Acho que na verdade, alguns, e repito, alguns desses seguranças gostariam muito de terem sido pilotos, policiais ou, até mesmo, um dos atores do filme Mercenários... Por que andar correndo, se na verdade deveriam estar fazendo rondas pelos estabelecimentos que contratam seus serviços? Ah, vá! As vezes nem correm, mas têm o prazer de dar aquela terrível queimadinha chevettal que um certo tipo de pessoa admira. Sabe quem? Quem? Pensa mais um pouco... Sim... as lendárias Piri-pipiri-guetis!

Pois bem, não me prolongarei mais e aqui deixo, agora, o gran finale. Imaginem se colocassem os circenses idosos a pilotarem as temíveis viaturas dos seguranças do mal? Imaginem o show que iria acontecer nas ruas! Os carros muito rápidos e de repente, começam a fazer manobras de 180º em ruas movimentadas. Seriam os idosos do mal... É de se pensar... Ou não.


Abraço do rapazola afrodescentende do Blog!