Em minha última viagem à Terra dos Sonhos, onde os camarões, ostras, roupas e prostitutas de luxo são mais baratas ( terra essa também conhecida nos mapas como Santa Catarina), pude constatar várias coisas.
Entre essas constatações, vi que o fenômeno emo só pode ter começado nesse lugar. Onde mais se encontram tantos argentinos, com cabelos de argentino (emo), jeito de argentino (emo), fora da Argentina? É lá mesmo.
É um lugar onde facilmente a gente se sente fora do país no próprio país. Tem muita gente falando espanhol e também aquela língua que mais parece uma chaleira chiando com um violão desafinado... humm, como é mesmo... ah, o português de Santa Catarina!
Mas, voltando aos emos, pude verificar que, além de copiarem o estilo de ser e viver dos argentinos locais, eles aumentaram em muito o seu poderio. Possuem até uma base! Pude vê-la com esses olhos que hão de ser transplantados: o Castelo Restart.
Castelo Restart: estive lá pesquisando o ponto fraco das inimigas |
Isso me fez pensar em algumas coisas. Será que seriam apenas cópias dos argentinos? Não, deveveria haver algo mais na criação desses seres. Mas os pais, de uma forma geral, criam seus filhos para o bem, então, como? Tenho certeza que essa é a mesma pergunta que os pais fazem ao ver os filhos emos.
Já viram uma família com um membro emo passeando? É de dar dó: A mãe com uma cara de apática, o pai com o olhar distante de constante decepção e o fofuxo do filho encarando todos os menininhos da rua.
Bom , se os pais estão decepcionados, então, não pode ser culpa deles. De quem então? Meu instinto de historiador disse para não desistir e buscar as razões disso. Foi então que fez-se a luz. Estava junto com meus pequenos afilhados, prestes a dormir, então naturalmente começam-se as canções infantis e de ninar. Cazammm! Isso!!!As canções infantis e de ninar é que são as culpadas! Com meu tino de cara chato que fez história, comecei a analizá-las.
"Um elefante incomoda muita gente; dois elefantes incomdam muito mais..." Puro lobby dos caçadores de marfim para continuar sua prática predatória. "Um elefante se embalando, numa teia de aranha..." Isso deve ter vindo depois dos anos 60, com a onda pacifista. Talvez os caçadores estivessem velhos demais e queriam demonstrar que agora os elefantes poderia descansar, mas, teia de aranha? Sim, a mesma da " dona aranha" que subiu pela parede. Uma aranha, dona aranha? Desde quando um animal horrível com oito patas, oito olhos, uma bunda que me remete às dançarinas de axé dos anos 90 ( hoje todas com horríveis problemas de coluna) é bonitinho? Isso deve ter encorajado muitas crianças à encostarem nessas criaturas que são o que? Venenosas meus caros!
Quando se fala em aranha, uma coisa logo vem à nossa mente: Homem-aranha. E Peter Parker, qualquer um que tenha o visto no cinema, sabe o que ele é? Bingo: um nerd emo. Como ninguém percebeu isso antes?
Essas crianças, que já foram incentivadas a continuar com a industria do marfim ( inclusive com canções mais adultas, escute "Ebony and ivory"), anos atrás foram incentivadas a acariciar bichinhos peçonhentos, que as picaram e as tornaram o que são hoje: emos.
Ainda bem que entendi aranha na acepção que os catarinas ainda costumas dar à ela: sim, a genitália feminina. Pra mim, " a dona aranha subiu pela parede..." nada mais era que uma dona com forte furor uterino. Tenho uma aracnofobia terrível, tanto que assisti ao Homem-aranha na última fila do cinema, mas medo de mulher, isso ficou com a geração colorida.
Mantenham seus filhos longe das cantigas infantis, catarinas e argentinos.
Eduquem suas ciranças no rock. No máximo elas vão ficar inteligentes e com cabelos compridos.
Eduquem suas ciranças no rock. No máximo elas vão ficar inteligentes e com cabelos compridos.
Um abraço sufocante e do tamanho de um elefante à todos!
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