A lua na sala. Absurdo? Não segundo as propostas atuais da música sertaneja |
De estarte, dicionários seriam distribuídos para os compositores de música sertaneja cadastrados. A distribuição desses dicionários tem como objetivo mostrar que amor não rima só com dor, cor, flor e sabor. Outra possível utilização de tal livro, é a verificação da tabela de conjugação de verbos na nossa língua, o que proporcionará a utilização correta dos verbos nas canções.
Completa essa etapa, inicia a etapa das aulas sobre temáticas músicais. Atualmente a música sertaneja se concentra em três temas-eixos: o eixo "moreninha-loirinha" ( com a variação "mulatinha-ruivinha" ) que também é conhecido como eixo " eu sou o cara e pego/bebo todas"; o eixo "quero te pegar/comer" e o eixo " sou corno, e agora?". Tais aulas sobre temáticas visa ampliar o leque de possibilidades de composição para tais autores, visto que suas músicas repetem incessantemente a mesma mensagem (?) nos últimos anos ( 50 anos, mais ou menos).
Para completar, seriam ministradas aulas de física, história e geografia, para dar a esses compositores ao menos uma parca noção de realidade. Tal atitude visa acabar com o dar a lua, o sol, o mar, o oceano e afins. Isso é muito além de licensa poética, posto que, ora, onde está a poesia nisso? O que alguém vai fazer com um pedaço de pedra de milhões de toneladas? Além de difícil de manejar, ocuparia um tremendo espaço!!! Parece que ninguém havia pensado na possibilidade física de tal proposta. Se propõe presentear a amada com a lua à toa. " Você quer a lua? Eu te dou!". Sorte que nas canções não há espaço para a resposta da garota. Pense se ela disser que quer: te vira pra cumprir tua proposta, maluco. E olha que nem adianta ligar para NASA.
Agora,se tal apaixonado conseguir herculeamente cumprir com sua promessa, imagine a cena: uma garota explicando para o namorado o imenso pedregulho na sua sala " essa é lua que meu ex me deu"!!! Caramba, o que ela vai fazer com aquilo? Mostrar as pegadas do Armstrong para as visitas? O mar é mais útil, posto seu imenso potencial econômico inexplorado, mas só é valido se cantado pelo Eike Batista.
Agora,se tal apaixonado conseguir herculeamente cumprir com sua promessa, imagine a cena: uma garota explicando para o namorado o imenso pedregulho na sua sala " essa é lua que meu ex me deu"!!! Caramba, o que ela vai fazer com aquilo? Mostrar as pegadas do Armstrong para as visitas? O mar é mais útil, posto seu imenso potencial econômico inexplorado, mas só é valido se cantado pelo Eike Batista.
Sabe-se que todo clichê já foi novidade, mas hoje essa enxurrada de repetições já não é novidade, deixou de ser clichê e demonstra uma incrível falta de criatividade e compromisso com a arte musical, da qual se está muito distante.
Com essa capacitação, os artistas do sertanejo terão a noção da brevidade de seus "sucessos", posto que só se canta suas músicas por excesso de exposição midiática e então, talvez, poderiam ter a vontade de compor algo que faça alguém escutar, em casa, suas músicas seis meses após pararem de tocar nas rádios.
Por fim, os compositores que insistissem nesses erros do, então, passado, seriam tratados como traficantes de drogas e receberiam as mesmas penas.
Um abraço sufocante e do tamanho da lua à todos!!!
como pode,ficar tão claro o que de ridiculo,apos o teu comentario;é que existe na grande maioria dos seres uma enorme fadiga mental acabamos aceitando o que nos é muito oferecido,por pura preguiça.Certa estava minha vó que dizia...o que é muito oferecido é podre ou ardido!
ResponderExcluir