quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Leitura para não eleitos

Chefe Wiggum, criador do imaginário país que alguns candidatos brazucas creêm existir: a Docelândia
   Dando mais um tempo nas propostas para nossos políticos que serão eleitos e, como ser democrático que sou, vou propôr idéias para os que não serão eleitos. 
  Um fato alarmante tem me preocupado ultimamente: a falta de consoantização de determinados candidatos, em diversas esferas, com a realidade.
    Fico chocado ao perceber como os candidatos dos partidos ultra-esquerdistas pararam no tempo. Suas leituras, ao que vejo, posto que sou historiador, vão até os anos 70!!!!Sei que são esquerdistas, não andam de carro, não comem no McDonalds nem assistem a Globo. Estão sem grana, é a minha suspeita. Mas para quem não tem dinheiro para comprar livros, existe uma maravilha da sociedade chamada biblioteca pública.
   Entendo que, caso tais cadidatos as frequentassem, ficariam pasmos ao ver o quanto se produziu dos anos 70 ( época em que leram pela última vez) e os dias atuais!!! Poderiam até saber que o Muro de Berlim caiu e, junto com ele, boa parte da odisséia socialista.
   Outro ponto a ser entendido por tais candidatos é perceber que os países que relatam não são Cuba ou a Coréia do Norte. É, sim, a Docelândia do Chefe Wiggum. Um país sem problemas, caríssimos, é um país sem humanos.
   De qualquer forma, sempre é bom ouvir velhas ideias combalidas novamente. É como olhar no túnel do tempo, mas faz parte da democracia. Como disse Rosseau, não concordo com nada do que dizem mas luto até a morte pelo direito que eles têm de dizê-la. À mim, reservo-me a vontade de cada vez mais estudar para não ficar parado no tempo. E, claro, o direito universal ao riso no horário eleitoral.

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