Estamos, neste mês de janeiro de 2012, completando o primeiro ano de governo Dilma. E, como diz a música "Hoje" do Marcelo Nova, " ...acho que fui enganado!".
Dilma, mãe de quem? |
Confesso que votei na Dilma, a "mãe do Brasil" (?), e não me arrependo, até o momento, disso. Mas já está começando a me doer a imobilidade do governo federal, bem como a incapacidade de cumprimento das promessas de campanha.
Desde que tive consciência da minha existência como ser político, meus votos são para a esquerda. No entanto, assim como aconteceu com a religião para com a minha pessoa, deixei de crer em quase tudo. A não realização das reformar prometidas, principalmente a política, me fez ter convicção de algo que fingia não existir: no Brasil, não existem lados, ou correntes políticas, existem pessoas que querem se adonar do poder.
Os donos do poder em seu covil |
Em nosso querido país, infelizmente, os partidos se alinham em costuras absurdas, como se fossem filhotes em busca de um espaço no umbre materno. O voto na direita, ou no que seria a oposição, é praticamente impensável, pois tudo o que ela, a oposição, é criticar quem está no governo sem expor meios para fazer diferente. É a crítica pela crítica, com a finalidade de ataque com o sonho de estar no lugar do atacado. Como falou Danilo Gentili, após se alinhar com o Sarney e o Collor, o PT perdeu todo o direito de discutir ideologia política.
Em seu DVD, intitulado " Politicamente Incorreto " o que Gentili mais faz é ser correto, abrindo podres, sendo incisivo, irônico e inteligentíssimo, a ponto de, em algumas piadas extremamente inteligentes, o público não rir, por, talvez, falta de conhecimento.
Danilo Gentili: politicamente incorreto |
O carnaval está aí, época de esquecer todas as besteiras prepotentes que citei acima. Atirar a bunda pra cima e deixar que alguém resolva os meus problemas depois da quarta-feira de cinzas. Mas, ao menos para mim, é como diz a canção que já citei " ... Não há mais festa, nem carnaval, acho que fui enganado.." e, dando continuidade, agora, eu vou embora!
Um abraço sufocante e enganado à todos!